terça-feira, 30 de outubro de 2012

Eu sou um retirante



Minha vida é andar
E o mais importante
É achar um lugar para morar

Minha vida é andar por esse país
O meu destino ninguém me diz
Mas um dia eu volto para onde está minha raiz
E quando eu voltar vou ficar bem feliz

Sair da minha terra com simplicidade
Passei por guerras
Até chegar a cidade

Gabrielle Machado Fraga

Cordel sobre os retirantes

 

O retirante viaja pelo país
Deixa muitos amigos
Para viver feliz
Parece não ter inimigos.

Na terra onde ele vive
Ele enfrenta muita seca
Por pouco não sobrevive
E lá tem muita tristeza.

Ele viverá melhor na cidade
Tentará ter uma vida nobre
Terá mais oportunidades
E não será tão pobre.

Pode até tentar estudar
Ser muito inteligente
Vai tentar até trabalhar
E um dia ser gente.

Por: Tarcisio Lucas

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Minha vida de retirante

Eu sou um retirante
Gosto de viajar
Onde procuro terras
Pra ter onde morar

Minha vida agora é andar
Para fugir da seca
Mas vou guardar saudades
De minhas terras

Minha vida de retirante continua
Mas vivo com meus amigos
Em minhas novas terras
Onde não tenho inimigos

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O retirante

                             
     
             Sou retirante
             Fujo da solidão
             Viajo bastante
             Sem paz no coração

             Deixei amigos
             Para tentar viver
             Os meus inimigos 
             Zombam de mim sem saber       

             O emprego que achei
             Era muito humilhante
             Então me mudei
             Para uma terra distante

             Quando a terra avistei
             Pessoas boas conheci
             Riqueza encontrei
             E alegria eu vivi.
              
  

sábado, 20 de outubro de 2012

Vida de um retirante

Lá no sertão
Onde passei
Minhas recordações
Lá deixei

 A saudade no coração
De meu querido país
Onde só tem uma estação
De onde não vive feliz.

Chuva e sol
Nesse sertão
Onde passa
O rei do baião
Para um dia
Ter solidão.

Agora vou encerrar
A minha poesia
Do rei do baião
Que deixou muita alegria.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A vida do viajante



Andando na imensidão
Vem eu e meu pobre coração
Nesse imenso sertão
Não reage a mais uma estação

É minha solução procurar
Terra boa para plantar
Na terra fértil onde vou morar
Ter até uma família para amar

Nas estradas de retirante
Chuva e sol, poeira na imensidão
Vivo a vida de viajante
Rodando cada canto do sertão

Apesar da saudade
Ando feliz e sorrindo
Procurando a oportunidade
Para deixar de viver fugindo